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terça-feira, 22 de novembro de 2011

O futuro como ‘Profecia’ e como ‘Utopia’ em Nguenha


“Não é a primeira vez que o futuro esta no centro de debate. Ma certamente a primeira vez que ele é susceptível de ser encarado de maneira filosófica, pois é a primeira vez que somos chamados a escolher o tipo de futuro de que queremos que seja nosso e por consequência dos nossos filhos, sem condicionamentos ideológicos”. (Severino Nguenha)
No ano de 1993 Nguenha publica um livro intitulado Filosofia Africana: das Independência `as Liberdades, obra que aos olhos de muitos parece mais um escrito, para outros um conjunto de lucubrações filosóficas. Para os amantes das ideias um livro muito actual ano foi explorado na integra pelos seus destinatários, não parece que fora escrito naquele longínquo ano em que o seu País estava se preparando para primeiras eleições.
Embora esta obra esteja tenha como centro a reflexão sobre a liberdade como o fulcro da historicidade do pensamento negro, como Ele mesmo diz, “se tivermos que dar um outro nome a este ser chamado Homem, o seu nome seria liberdade”.[1] Mas o que mais me chamou atenção no livro e nas sessões de aula do pensamento africano foi o assunto voltado ao Futuro. Justificaremos a escolha no tópico reservado a posição pessoal. Por enquanto voltemos ao autor em análise.
Ao abordar esta problemática começa assim: o problema do futuro é complexo, a filosofia tem a missão futuro porque é no futuro que esta o tipo de homem e de sociedade que formamos hoje. E encarar esta problemática de maneira filosófica significa assenhora-se da própria liberdade e assenhorar-se do tipo de futuro que se quer que seja o nosso. Tarefa que não é fácil, porque significa pôr em jogo a própria existência como sujeito, e não ser instrumento da vontade alheia ou seja objecto. Diz ainda o pensamento, a filosofia torna possível o amanhã, mas ao mesmo tempo, interroga-se o tipo de amanha.
“Mas de que meio se serve a filosofia para questionar o tipo de amanha. Por outras palavras qual é a maneira mais filosófica de pensar o futuro, a profecia, a utopia ou a futurologia”[2] antes de embrenharmos neste terreno bastante pavoroso, devemos olhar ao nosso redor, para vermos como a filosofia se te posicionado em relação ao futuro, e qual tem sido a mais maneira filosófica africana de encarar o futuro.

Mas o que é o Futuro e Utopia para Nguenha?
Futuro é aquela fantasia política que permite inventar o amanha e viver o hoje. Citando Ray Bradbury diz futuro é ser capaz de fantasia, significa ser capaz de sobreviver. É  isso sim porque na existência tudo se faz em função do Futuro. E o passado é o campo de recordações e nostalgia de factos e de necessidades.
O futuro é o conjunto de projectos, de possíveis, de esperanças, de liberdades, porque temos de escolher entre os diferentes possíveis ou criar outros. Se não formos capazes disto, o nosso futuro não será diferente do nosso passado. E importante analisar a nossa história, para que se abra um novo futuro, que não seja um simples prolongando da história, para que possamos ser senhores do nosso destino e da nossa história.
Posto que a filosofia tem a missão futura, as preocupações das sociedades africanas estão mais voltadas ao futuro, Nguenha faz uma constatação que considero até um certo ponto patológica: os debates que animam a filosofia africana parecem imbuídos de preocupações contrárias as aspirações das comunidades africanas. A disputa que animas os filósofos tem a ver com os passados (etnologia) esquecem-se que o futuro é dever filosófico. E questiona: porque a nossa reflexão que se quer filosófica, isto é universal e voltada em direcção ao futuro, deve embater necessariamente no discurso etnológico, que é particularmente voltado para o passado?[3] “A necessidade constante de nos voltarmos em direcção ao passado, é manifestação de uma crise profunda que atravessamos…trata-se de uma crise das condições próprias da existência humana, da maneira própria de ser homem”.[4] 
E essa fuga ao passado na análise de Nguenha resulta da dificuldade de responder ao sonho legítimo das populações africanas pela liberdade, adoptaram posicoes de fuga, em direcção ao passado sob forma de mítica de personalidade africana, ao mesmo tempo que adoptavam futuristicamente e utopicamente as formas ocidentais de organização do mundo. E faz todo um esforço de indicar o caminho embora não se libertado totalmente deste apriorismo que ele mesmo chama de passado.
O futuro tem três aspectos: o primeiro, é a sua antecipação no presente; o segundo, é um futuro que seja em parte nosso e em parte dos outros (um pouco na perspectiva escatológica o já e o ainda não); o terceiro, (futuro do futuro) que será dos que ainda não nasceram, um futuro que não pode e nem sequer devemos predeterminar na sua originalidade, mas que condicionamos de uma certa maneira, e desta forma somos responsáveis. A relação com o futuro não é uma relação com o inexistente e ser sujeito significa tudo isso, pensamento que voltaremos a desenvolver a nos próximos parágrafos.
Após esta clarificação conceitual e ao mesmo tempo provocadora empenhemo-nos em apresentar as posições do actual filósofo da história sobre as duas formas de a filosofia pensar o futuro, posto que sua missão não é o passado, mas sim o futuro. Tentando responder assim a inquietação sobre a maneira mais filosófica de pensar o assunto, ou qual é instrumento de que se serve o filosofo para pensar o futuro e qual é fundamento do projecto futuro. Preocupação que une quase todos os escritos de Nguenha.

Futuro como Profecia  
A missão futuro pensada como profecia é imbuída aos profetas, o acto decisivo deriva do alto e tem um carácter real, essa forma de existência apenas é possível no âmbito das religiões reveladas, nas quais Deus, faz conhecer a sua votado por meio de um homem por Ele escolhido.
Porém a filosofia Africana não pode nem deve ignorar a dimensão profética sobretudo, quando esta pretende trazer a sua contribuição `a causa das massas africanas, razão pela qual a filosofia africana nasceu.
Se África tivesse seus profetas não teria cometido erros que custaram vidas humanas, de destruições materiais, de atraso em relação ao ritmo actual da humanidade. A lastima que Nguenha aponta se volta para a ausência deste profetas hoje, nesse sentido o profeta como guia capaz de apontar a melhor hipótese hoje para atingir as finalidades que nos propusemos ao alcançar as independências. Nos faz perceber que as igrejas que seriam as supostas depositárias da esperança, assim como os pensadores da negritude, tem dificuldade de conciliar a sua missão, cometem mesmos erros, fazem ‘discurso dos discurso’ e sempre voltados ao passado. Nem a dita teologia da esperança ou da libertação conseguiu resistir a essa tentação tornando-se desse modo uma etno-teologia. Todas sempre preocupadas além de influenciar o futuro mas em querer corrigir um passado que já não existe.
E chama atenção papel profético das igrejas da África Austral para a manutenção da paz e da reconciliação entre grupos políticos, étnicos e tribais. Esse papel cabe as igrejas e não será substituído por outras instituições humanas. A tarefa da Igreja deve ser profética, não pode se limitar simplesmente na reconciliação dos homens, ela deve participar na educação no sentido da tolerância, da indulgência, da solidariedade que são prerrogativas indispensáveis para a edificação da democracia e dum futuro diferente. Penso que a partir da educação que é possível antecipar e influenciar o futuro.
Enfim cabe a Igreja em sua missão profética, a sobrenatural tarefa de construir uma comunidade de destino onde cada um ocupe plenamente o seu lugar.
Por isso avança um conselho e uma critica simultaneamente, como é impossível fazer valer a profecia, somos obrigados a recorrer outros meios. Quererá Nguenha dizer que vivemos um período de igrejas sem profecia, ou que esta esqueceu-se da sua missão profética? Penso que sim, pois antes mesmo de afirma ele que a etno-teologia tem um discurso sem impacto no debate essencial sobre o devir da África. O discurso teológico efectuado por africanos tem como objectivos mostrar que as categorias da revelação bíblica ou teológica cristã existiam já nas religiões africanas. Sempre o erro é o mesmo o retorno ao passado, a imitação e pensar sempre tendo como referencia os outros, nada de novo!
Futuro e utopia
Estamos diante da maneira propriamente filosófica de pensar o futuro: a utopia. Que responde duas tendências profundas que se encontram no ser humano: a curiosidade do futuro e necessidade de esperar.
Na perspectiva do autor em estudo utopia será a força fecunda da história, que usa a esperança de uma maneira atenta e libertadora, evidenciando o esforço de transformar a ordem factual-historica para adequa-la a ordem ideal. Utopia não é um pensamento vão, sem fundamento, como uma flor de ilusão. Como actualmente se pretende.
Utopia significa a capacidade de antecipar conteúdos concretos que se realizarão no futuro mais ou menos longínquo. É uma fé racional numa realidade não existente, mas potencial, que representa um bem para quem a sustenta.[5]
Agora, sendo uma fé racional, a cidade utópica assim como previu, Platão, T. More, e se quisermos considerar Marx, só pode acolher a fantasia politica de um único utopista, porque só ele antevê  a verdadeira forma de estado e só ele encontrou a solução. A cidade utópica é portanto o sonho de um só homem, e seus habitantes carecem de uma dimensão histórica, não possuem a noção do bem ou do mal, são simplesmente bonecos idiotas. É aqui onde reside a maldade da utopia, tornar história uma historia sem nomes, todos os nomes são absorvidos por um leviatã, ou um espírito absoluto.
A utopia é o reino da luz, da ortodoxia, não se pode lutar nem esperar numa utopia melhor, Nguenha lembra os fundadores dos partidos africanos que lutavam pelas independências, diz ele foram homens que tiveram sonhos ilustres, e sobretudo tiveram a coragem de lutar para transformar os próprios sonhos em realidade, mas após alcançada as independências no delírio de alcançar os seus sonhos, transformaram muitas vezes os próprios povos em instrumentos de realização das suas utopias. E como na cidade utópica não se admite um segundo sonho, todos aqueles que ousarem sonhar diferente, pôr em dúvida a utopia dos dirigentes forma vítimas da ortodoxia utópica dos primeiros, as revoluções tornaram-se opressões e os libertadores em opressores.
É aqui onde reside a actualidade de Popper, na sua obra As sociedades abertas e seus inimigos, escreve ele: “o que nos devemos aprender com Platão é exactamente o contrário da sua doutrina. E esta é a lição que não deve ser esquecida. Por quanto excelente possa ser o diagnóstico sociológico de Platão, o seu desenvolvimento mostra que a terapia que recomenda é o pior do que o mal que ele procurava combater”.[6] Particularmente considero que a mesma crítica é dirigida a More e Marx.
E pensar futuro como utopia significa acima de tudo deixar para trás o passado africano e tomarmos a estrada da modernidade, citando M. Towa, Nguenha propõe que interrompamos a historia, que saímos dela, limpemos a tela vamos recomeçar do início e traçar um sistema social completamente novo. Mas isso não é certo assevera Nguenha, criticando Towa: o que será do futuro, se nos desfizermos de tempo vivido? Possivelmente seremos macacos imitadores.
E por fim uma forma concreta de realizar livremente essa forma de pensar as nossas liberdades é o federalismo que é uma forma filosófica de resolver e realizar as independências, é aqui nos estados federados que a independências significariam liberdades concretas e objectivas. As liberdades seriam exercidas desde o nível micro até ao mais alto. Esse é fundamento concreto filosófico do projecto futuro.
Portanto é essa a longa marcha africana que Nguenha desafia a nós todos se quisermos ser senhores da nossa história e do nosso destino, para que essa marcha em direcção a liberdade continue, temos que sofrer as leis da mudança temporal de uma maneira consciente.” Se possível antecipar os tempos e obrigar os eventos a se submeter `a lei a nossa vontade. Porque se não tivermos a coragem de antecipar os tempos e pormo-nos ao lado da cultura, sofreremos a lei da natureza, dos outros homens, ou ainda da natureza, dos outros homens e dos seus falhanços”.

Relação entre as duas formas de pensar futuro: profecia e utopia
A relação é simples mas confusa, as duas formas de pensar o futuro resultam da mesma necessidade: a impaciência da justiça., isto é a visão do que deveria ser. Uma necessidade não que pela sua natureza não pode ser satisfeita no individuo, mas simplesmente na sociedade. Ambas tendem para a perfeição: por um lado para a profecia o acto decisivo da perfeição deriva do alto por outro lado para a utopia a sociedade perfeita que se aspira é introduzida por uma acção humana deliberada.
Por fim, ambas tem um carácter realístico, por um lado temos um realismo profético (o que na linguagem religiosa escatológica seria o escaton o já e o ainda não) e por outro lado temos o filosófico (que seria antecipar) como disse Victor Hugo as utopias de hoje são as certezas de amanha. Isso é que significa ser sujeito, antecipar os tempos e obrigar os eventos a se submeter `a lei a nossa vontade.

Síntese
Quanto se discute sobre filosofia ou teologia africana, as reflexões são como constatou Nguenha são arqueológicas ou etnológicas ou mesmo são et-filosofia ou são etno-teologias. Existe uma grande pandemia nos intelectuais africanos que é urgente curar começando pelas causas não pelos sintomas.
Vivemos o tempo presente com problemas novos e que exigem soluções novas, não obstante o pensamento africanos que se pretende universal não parece viver no presente, carrega ainda manchas do passado, sempre que se pretende uma discussão seria parece que partimos do apriorismo do passado, mesmo o próprio Nguenha apesar de ser crítico dos principais expoentes do pensamento africanos até mesmo dos críticos, consideraríamos Nguenha e toda a sua corrente de críticos dos críticos, não são totalmente livres desse apriorismo, dedicam metade de suas obras por esse passado que se aconselha que deve estar enterrado.
Por um lado atribuímos todas as razoes por ser filósofos da história e como tal há que descrever os factos e históricos feitos por homens e o fim ético do mesmo com objectividade, mas por outro lado devemos as vezes sem razão temos que deixar de chorar ou lamentar nos murros história, para de nos olhar sempre a partir das lentes dos outros e encontrar respostas novas, pensamentos novos frente ao nosso existencial actual e sua problemática.
Nesse aspecto penso que Nguenha e toda sua equipa (não sei podíamos chamar de corrente) revela algo de novo a preocupação com as liberdades, a longa marcha que devemos fazer hoje para concretizar essas liberdades já que notamos uma certa traição ao projecto político após as independências, os libertadores se tornaram tiranos e ditadores as utopias de toda uma comunidade se foram absorvidas por uma única as que tentaram resistir foram lançada para as periferias e até mesmo sufocadas.
É nessa senda que estando no presente temos que enterrar o passado não que seja mau mas porque é um campo que não podemos fazer mais nada.
Nguenha propõem a três maneiras de pensar o futuro embora a nossa reflexão se tenha focalizado em apenas dois o de profecia e o de utopia mas é sobretudo na utopia que devemos concentrar nosso esforços. Posto que o filósofo não deve ater-se a profecia pois essa tarefa cabe do profeta, cabe ao filosofo respeitar, mas no caso concreto no contexto africano nem mesmo a igreja desempenha essa missão profética por um lado por estar unida também ao apriorismo do passado (etno-teologia), cabe ao filósofo desempenhar a sua missão que o é também da filosofia (missão futuro) e este na sua missão de ser porta-voz da humanidade propor essa fé racional, essa capacidade de fantasia mas que seja fantasia de todos, não de um só líder, e que a fantasia diferente não seja vitima da ortodoxia do primeiro, mas da síntese entre o primeiro e os segundo para há uma necessidade de ampliar os espaços de debate, ampliar as liberdades.
Esse foi o erro histórico que muitos países africanos cometeram ao se apoderarem das independências. Tornar os estados fortes sufocando as liberdades, e os possíveis futuros.
“Quando o presente de desintegra, quando o passado manifesta simplesmente a nossa crise, quando o futuro parece uma miragem, onde se situa o lugar do recomeço, o verdadeiro lugar de renovação?”[7]
Devemos abandonar a esfera do sonho de fuga tanto para trás como para frente, para mergulharmos numa reflexão lúcida sobre o nosso projecto de estar no mundo hoje.
Enfim, o futuro como utopia participativa penso ser a solução para o problema das liberdades com que a África se depara. A utopia liberdades devia fervilhar nas lucubrações filosóficas dos pensadores africanos, porque o pensamento África em todos âmbitos se constituio e se constitui como liberdade, o inscrever-se na história como subjectividade não fora feito a parti dos olhares dos outros mas a partir de si mesmo, quando os idealizadores da independências acolheram cada um seu modo o convite de Garvey de ‘plantar sobre o solo de África o mastro da liderdade’. Embora este mastro não tenha sido plantado aqui é com África que as liberdades alem de ser um problema político é também um problema ético. Hoje queremos não liberdade mas liberdades essa é a utopia que alimenta os nosso sonhos futurístico, mais liberdades e que essa liberdade se traduza em desenvolvimentos se quisermos usar a linguagem do premio Nobel da economia o economista Amartya Sen.
Não formos capazes disso continuaremos ser os bonecos idiotas, sem futuro sem história, mas como E. Bloch mesmo dizia a consciência humana é tão aberta ao futuro que é capaz de sonhos diurnos, nos quais na clara luz do dia antecipa as coisas que só a noite ousa sonhar. Para mim isso é que significa ser fautor da história, ser subjectividade se alguém não algo.
Enfim é no futuro que está o tipo de homem e por conseguinte o tipo de sociedade que desejamos, o tipo de homem que quer Nguenha chama atenção é o tipo de homem que sejam sujeitos e não objectos da história, porque? Porque o único domínio temporal que o homem pode influenciar ou mesmo mudar é o futuro, o único espaço sucessível de sujeitar as nossas decisões, e os futuros são muitos e alternativos entre eles, ligados `a decisões possíveis e aos eventos. Não podemos mudar o passado, mas podemos escolher o tipo de futuro que queremos.
O futuro é o espaço aberto ao possível, ao nosso desejo, aos nossos sonhos, `a nossa liberdade. É o domínio da liberdade porque cada um de nós é livre de conceber diferentes modos de ser, de viver e de existir, a condição de situá-lo no futuro. Tanto a concepção profética quanto a filosófica, são todas autentica forma de existir, mas não devo deixar de considerar que mais autêntica e sublime é a filosófica.


[1] Comunicação de Severino Nguenha, no Ciclo de Palestra de Filosofia na UEM, Maputo, 06.09.2011
[2] Severino Nguenha, Filosofia Africana: das Independência `as Liberdades, p. 12
[3]Severino Nguenha, Op. Cit. p. 12-13.
[4] Severino Nguenha, O Retorno do Bom selvagem: Uma Perspectiva Filosófica-Africana do Problema Ecológico. p. 114.
[5] Cfr. Severino Nguenha, Op. Cit. p.152.
[6] Karl Popper, As sociedades abertas e seus inimigos, apud. Severino Nguenha, Op. Cit.
[7] Severino Nguenha, Op. Cit. p. 117.

Bibliografia
NGUENHA Severino Elias, Filosofia Africana: Das Independências `as Liberdades. Edições paulinas, Maputo, 1993.
______________________, O Retorno do Bom selvagem: Uma Perspectiva Filosófica-Africana do Problema Ecológico, Edições Salesianas, Porto, Sine/Data.