A formaçao do homem

"O que um homem pode ser, ele tem de ser" A. MASLOW



quarta-feira, 31 de julho de 2013

RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS INSTITUIÇÕES: PRINCÍPIOS BÁSICOS, VALORES E DESAFIOS








DEDICATÓRIA   

 
 




 A minha única!



AGRADECIMENTOS

·         À Assa Cossa Tomas, Lina Majante, Cleyton Cuale e Leovesgildo Vascosselos (1º LFE) e Filadelfia Filipe Filimone Naftal (2º LCE/B), pela ajuda na tradução de muito material que se encontra na língua estrangeira e pela dedicação com que investiram neste trabalho, tornando-o possível;
·         A todos estudantes dos cursos Superiores do ISMMA que ainda acreditam que a ética é possível;
·   Ao meu professor que nos ensinou e despertou em mim a paixão pela Ética Pietro Andriotto e Morreira;        
·         Aos meus familiares, que me ensinaram a arte de viver com respeito e amor ao próximo e a verdade!

 
INTRODUÇÃO

O Trabalho que se segue aborda acerca do tema: Responsabilidade Social das Instituições: Princípios básicos, valores e desafios, e este por sua vez é um dos tópicos que se  enquadra  no grande tema das VIII Jornadas de Ética, ISMMA deste ano 2013.
Sendo uma comunicação que em sua natureza e área de abordagem esta envolta dentro do discurso da Moral Social e particularmente na Moral em econômica e empresarial, entendemos por bem levantar os seguintes objectivos primários:
·         Reflectir em torno da questão da Responsabilidade Social das Empresas: O que é onde começa e onde termina?
·         Fomentar uma discussão em torno das obrigações éticas das Instituições nas Comunidade em que estão;
·         Ser um momentos de formação sobre o tema da Responsabilidade Social e o Desenvolvimento Sustentável, convidando o público interessado a reflectir sobre a sua actuação em relação a essas questões.
Levantamos esses objetivos porque entendemos que existe uma problemática na compreensão e pratica da  “questão da Responsabilidade Social” tem sido um tema recorrente no mundo dos negócios e das instituições que se pretendam éticas. Em muitos casos, as Instituições acabam por associar Responsabilidade Social á Acção Social, seja pela via do investimento social privado, seja pela via do estímulo ao serviço voluntário. Enquanto que, o conceito de Responsabilidade Social pressupõe, que a Instituições/Empresas cresçam, seja rentável e gerem resultados econômicos, mas também que contribua para o desenvolvimento da sociedade e para a preservação do planeta. Porém, muitas vezes por pressões governamentais as mesmas instituições intitulam-se éticas ou com responsabilidade social para de eximir de algumas exigências fiscais impostas pelos governos. 
Quanto ao tipo e natureza esse trabalho é uma investigação independente, de tipo puramente teórico e natureza qualitativa, razão pela qual os suportes bibliográficos são as chaves da compreensão do mesmo, o método da condução do nosso raciocínio é dedutivo.
Para iluminar esse caminho um tanto quando desafiante propomos o seguinte percurso primeiro apresentamos a definição dos conceitos chaves da pesquisa, de seguida contextualizamos o âmbito da nossa pesquisa e por fim apresentamos os princípios e desafios da Responsabilidade Social e para encerrar sugerimos e apontamos a respectiva bibliografia.
Assim fazemos isso na esperança de ser uma solucionática pontual e actual uma vez que a nossa universidade se situará entre as primeiras a debater sobre o assunto num período em que o País esta a conhecer um acelerado crescimento econômicos e uns constantes discurso políticos sobre a atração do investimento privado.


1.      DEFINIÇÃO DE CONCEITOS  

 Após a apresentação e colocação do problema e antes de descermos no âmago da questão preferimos apresentar aqui uma breve definição dos conceitos que nortearão a nossa comunicação de modo a aplainar o nosso entendimento.  

1.1 Responsabilidade Social

Comumente define-se como a redistribuição social dos ganhos institucionais retirado do meio povo. Nela existem dois aspectos um é o ideal bíblico a caridade e o segundo aspecto é ela tem de ser praticável. Responsabilidade social e ética nas empresas são dois conceitos que se confundem, mas fique claro que o que existe realmente é uma hierarquia de responsabilidade nas empresas. E a responsabilidade social faz parte da consciência ética da empresa. Isto é, depois de obter ganhos ela deve dar, doar, responsabilizar-se pelos danos que ela causa as populações e o dar em si é uma manifestação da consciência ética.
Portanto Responsabilidade Social é o agir (ético) responsável da empresas. Porém não se pode confundir responsabilidades filantrópicas com responsabilidade social, ela é apenas uma parte na hierarquia das responsabilidades. Resposanbilides filantrópicas é o que a comunidade recebe de volta da empresa e ela não é obrigatória é do senso normal da empresa, da-se o que se tem e quando pode.[1]
Não existe uma única definição aceitável da Responsabilidade Social uma grande maioria de autores em suas publicações define de forma diferente, embora alguns elementos estejam inclusas nessa definição. Vejamos alguns exemplos na tabela nr. 1 do primeiro anexo.[2]

1.2 Instituições/ Empresas

Gosto de definir empresa ou instituição como um grupo de pessoas interessados prioritariamente em que o capital empregado renda juros adequados. Também é comum ouvir Empresas como Instituição que têm obrigações com os acionistas e com outros grupos por eles atingidos (sociedade). Também nos parece pacífico considerar a empresa como um grupo de pessoas que se juntam para atingir determinados metas ou resultados que a todos interessam. Ou como define Michel Porter “e o conjunto de pessoas que se organizam para fazer render economicamente os seus talentos, as suas diferenças e competências especificas”.[3]
Portanto, nesta comunicação usaremos estes termos como sinóminos de forma indiscriminada.

 1.3 Sociedade

É o conjunto dos colaboradores, indivíduos e instituições, clientes, vizinhos, fornecedores, sindicatos, associações, autoridade e seus representes e representantes da vida política. E na relação entre a sociedade e as instituições é feita uma analise participativa para se saber se a sociedade esta satisfeita com os serviços prestados. E não só as sociedades são fortemente atingidas pelo agir empresarial ou institucional que muitas vezes tendem a maximizar os efeitos negativos e minimizar os positivos por causa dos lucros. É importante salientar que todo tem interesses legítimos embora em medidas diferentes e têm direito que estes sejam levados em consideração. E da mesma maneira como a sociedade é atingida pela empresa ela também é atingida por eles. Portanto não existe uma relação de esquizofrenia entre ambos.[4]  
  
Tradicionalmente ela é entendida como um estudo ou uma reflexão, científica ou filosófica, e eventualmente até teológica, sobre os costumes ou sobre as acções humanas. A ética pode ser o estudo das ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de comportamento. [5]
É uma ciência prática, ou normativa: não diz como actua a maioria, mas como deveríamos actuar. A ética é também uma ciência teórica de caráter normativo. Questiona as origens, liberdades, valores, finalidades, objetivos da acção e relações com os outros. É ciência que questiona os fundamentos da moral, buscando encontrar uma racionalidade no agir humano: não se estuda para saber, mas para actuar.[6]
Este conceito encontra-se profundamente na relacionado com os dois conceitos anteriores (Instituição/Empresa e Sociedade), pois sendo dois grupos com interesses legítimos na relação há que existir sempre racionalidade. Entre a vontade de maximizar os lucros e a vontade de ter os serviços adequadamente satisfeitos, há que ter ética. Segundo Anchie Carrol[7], o grau de dificuldade para uma empresa satisfazer todas as exigências de uma sociedade é demonstrado pelo rol de direitos que deve cumprir.
Didaticamente, costuma-se separar os problemas teóricos da ética em dois campos: num, os problemas gerais e fundamentais (como liberdade, consciência, bem, valor, lei e outros); e no segundo, os problemas específicos, de aplicação concreta, como os problemas da ética profissional, da ética política, de ética sexual, de bioética, etc. É um procedimento didático ou acadêmico, pois na vida real eles não vêm assim separados. Por uma questão de clareza o nosso estudo cinge-se apenas no segundo nível, ética pratica ou moral concreta. RODUÇÃO

2.      CONTEXTUALIZAÇÃO 

 A controversa questão sobre ética e economia começa a surgir nos anos 30 na Universidade Havard por Raimond Bounhart[8] (após uma analise acurada dos pensamentos de Marx, afirma que os argumentos de Marx cabia num único conceito Ética e Economia) logo, após a crise económica, com as preocupações porque é que as crises acontecem, e porque é não conseguem resolver aos problemas de gestão se as pessoas/gerentes nas universidades são bem preparadas, a solução não demorou em chegar ao se detectar que existia um défice ético nas pessoas formadas e que a avareza e a concupiscência era o um problema ético ter se sobrepôs ao ser (os vícios para Aristóteles). Raimond vai propor que as instituições destes mesmos gestores para garantir que os vícios não sejam práticas instituicioanalizadas a ética eras fundamental, e para que essa ética funcione elas precisam de auditores éticos, além dos gabinetes jurídicos e estes devem ser impendentes subordinados apenas ao superior hierárquico da instituição.

Assim aparece um tipo de instituição moderno diferente do clássico e antiquado, nele para A. Carrol propõe que as empresas devem dar de volta aquilo que recebeu da sociedade.[9] Isto é não só ganhar  ou maximizar o seus lucros mas também servir a comunidade dar de volta o que recebeu da comunidade.

Entre muitas discussões nos círculos de pensamento sobre “ética e economia”[10] a que tem suscitado muitas reacções é a do Milton Freedman[11] diante dos argumentos de Andrew Carnegie[12], que responde a questão da responsabilidade através duma abordagem clássica das grandes empresas. A sua visão se baseava em dois princípios:
·         O princípio da Caridade: em que os indivíduos mais ricos tinham a obrigação moral de ajudar aos menos afortunados. Porém só os ricos podiam decidir com quanto iriam contribuir, e a caridade era uma obrigação moral para os indivíduos e não para as empresas. Porem, a lógica era clara se as empresas são grupos de pessoas, Carnegie obrigava subtilmente que os mesmo assim o fizessem.
·         Princípio de Custódia: que as empresas e os indivíduos ricos se vejam como guardiões ou zeladores mantendo sua responsabilidade em custodia para benefício da sociedade.

Ambos os princípios são altamente paternalistas pois consideram os donos da empresa e responsáveis pelas instituições como pais dos empregados (que parecem crianças) e de clientes que não tem capacidade de agir em seu próprio interesse.

Carnegie não só teorizou como também pôs em prática esses princípios pelo seu exemplo como de algumas empresas. Pôs em prática esses princípios “que não são a regra mas excepção”. Por causa disso o compromisso das direcções das empresas com o bem-estar social começou a ser encorajado pelas igrejas e pelos movimentos sociais.

Acontece que esses gestos ou princípios (puramente individuais) a partir de 1950 a 60 nos EUA passaram a ser reconhecido pelos estados e passaram a ser uma obrigação.

Diante do atracão que o princípio da caridade e de custódia suscitavam no mundo empresarial e a sua consequente legalização pelos estados as empresas começaram a sentir sufocadas com o aumentos dos custos de energia, responsabilidades legais, protecção dos consumidores e assegurar as oportunidades iguais.

Perante esse contexto muitos começaram a duvidar da sustentabilidade das empresas, defendendo ideias segundo a qual as empresas deveriam ser livres das responsabilidades sociais. É nesse contexto que Miltom Freedman sobressai a defender a tese segundo a qual, a responsabilidade primária das empresas é maximizar lucros e que os governos deviam eliminar a segurança Social e outros benefícios.[13] E ele acreditava que essa liberdade levaria a menos desperdício e a maior produtividade.

Para Freedman defensor dum Capitalismos do tipo laissez-faire e laisser-passer, há uma e apenas uma responsabilidade social das empresas: usar seus recursos e sua energia em actividades destinadas a aumentar seus lucros, contando que obedeça as regras do jogo e participem de um competição aberta e livre, sem engano e fraude.

Sustenta sua tese com os seguintes argumentos:
·         Os dirigentes das empresas não estão em posição de determinar a urgência relativa dos problemas sociais nem a quantidade de recurso organizacionais que devem ser destinados a um determinado problema.
·         As empresas devem produzir bens e serviços com eficiência e deixar a solução dos problemas sociais para individuais para os indivíduos e órgãos governamentais competentes.
·         A intervenção governamental é indesejável porque nem mesmo eles tem incentivo para resolver o problema para os quais suas organizações foram criada. Por isso que se elimine a segurança social e outro benefícios governamentais e no lugar adoptar políticas governamentais que influem na renda nacional assim evitaria o desperdício e aumentamos produtividade.

Diante desse argumento vejamos como a maioria dos administradores e outros segmentos da sociedade reagiram:[14]
·         Tanto o governo quanto as empresas tem alguma responsabilidade de agir para o interesse da sociedade;
·         Tanto o governo quanto as firmas dependem da aceitação por parte da sociedade em que pertecem;
·         Ignorar problemas sociais pode ser destrutivo a longo prazo e se as empresas não se corrigem voluntariamente estarão sujeitos a regras governamentais isso pode não ser bom para a branding da empresa.

Pela exposição conceitual, e bela contextualização chega-se a perceber que responsabilidade social é um gesto que a empresa deve fazer por obrigação moral de contribuir para o bem estar da comunidade onde opera não só ganhar lucro, mas também fazer-se presente de forma saudável na vida das pessoas, se não for por iniciativa própria será por obrigação estatal por isso é um desafio.

3.      PRINCÍPIOS E DESAFIOS DA RESPOSABILIDADE SOCIAL   

 Para evitar que o nosso discurso não seja palavras que levadas ao vento, esclareceremos aqui os princípios e desafios dessa exigência ética no mundo econômico.
Para nos apontar um desafio “assim como os indivíduos[15] não podem ser responsabilizados por tudo, existem também limites e responsabilidade social para as empresa”.[16]
A destarte tanto a pessoa quanto a empresa só podem ser responsabilizadas por aquilo que humanamente e com máximo de cuidado pode ser previsto. Mas sob este aspecto valem normas rígidas em face de um conhecimento cada vez maior e das possibilidades sempre mais perfeita de comunicação e informação.
Por isso que assumir uma resposanbilidade social não pode significar uma ameaça a existência duma empresa ou por outra que seus esforços por um lucro mais elevado possível permaneça dentro do que é suportável do ponto de vista social e ecológico.
É preciso que a responsabilidade assumida caiba dentro do que pode ser exigido. Também cessa a resposanbilidade da empresa quando as pessoas abusam dos produtos. Assim como as exigências assumidas não podem arruinar a empresa.
No geral as empresas assumem três resposanbilidade também designada por Três Capitais (Capital Humano/Social, Capital Ambiente e Capital Econômico) na comunidade falante dos pesquisadores ética e economia designa-se Triple Button Line.[17]
Segundo Anchie Carrol[18] as empresas devem seguir de acordo com esta hierarquia de responsabilidades:

2.1 Responsabilidades filantrópicas

Em resumo é a promoção e o apoio da cultura e da cidadania. Filantropia abrange as acções desenvolvidas em virtude das expectativas das sociedades de que as instituições são  boas e cidadãs. Ela inclui encarregar-se activamente em actos e programas que promovem o bem-estar humano. São exemplos da filantropia quando as instituições contribuem com os seus recursos financeiro ou tempo para as para as artes, educação, ou para a comunidade. Um programa executivo mutuário que providencia liderança para as comunidades unidas, é uma ilustração de filantropia.
Uma razão notável para fazer, a distinção entre filantropia e responsabilidades éticas é que a primeira nasce do senso ético da instituição, ou seja, a comunidade pode esperar receber algo duma determinadas instituição mas esta dará ou contribuirá quando poder e tiver é o senso moral (Vontade)dos Stokholder. E responsabilidades ética já são as praticas morais que constituintes estão envolvidos.
Filantropia é o desejo mais alto e mais estimado duma instituição, mas actualmente são considerados outras três categorias de responsabilidade social. Em suma filantropia é a parte que da sabor a responsabilidade social.

2.2 Responsabilidades éticas[19]


Resume-se em evitar problema éticos e promover o bem estar social. 
Apesar das responsabilidades econômicas e legais incorporarem normas éticas sobre justiça e responsabilidade, há uma necessidade de evitar actividades e praticas que se esperam ou que são proibidas pelos membros da sociedade embora não estejam codificados na lei.
Responsabilidades éticas incorporam níveis, norma ou expectativas que reflectem o consenso dos consumidores, empregados, economista, e da comunidade.
No outro sentido, as responsabilidades éticas podem ser vistas como valores emergentes e normas socialmente esperados que as empresas devolvam tais como boa governação, transparência, prestação de contas etc. Mesmo assim tais valores e normas podem reflectir ao mais alto nível de desempenho prevista pela lei. Responsabilidades éticas nestes sentidos são frequentemente pré-definidas ou continuamente sobre debate público como sua legitimidade, e são questões difíceis de lidar com elas ao nível de negócio.
Vou dar uma pergunta que levará a uma reflexão  comum na nossa cultura moçambicana: vejam quem são os PCA da grande maioria das empresas sejam elas publicas ou as que são participadas pelo Estado?

2.3 Responsabilidades Legais

Evitar contrariar as leis da Nação, a fuga ao fisco e criar emprego. As Responsabilidades Legais reflectem a visão dos códigos legais fiscais que são vigentes na sociedade.

2.4 Responsabilidades Econômicas

Não fazer uma gestão danosa e fazer a empresa prosperar. Historicamente as organizações  comerciais foram criadas como entidades para providenciar bens e serviços para os membros da sociedade. O motivo do lucro foi estabelecido com o incentivo primário antes isso era alguma coisa a mais
 As organizações comerciais foram a unidade económica básica em nossa sociedade. Como tal o seu papel principal é produzir bens e serviços que os consumidores precisam para fazer um lucro aceitável no processo. Em alguns pontos de o lucro transformou-se em preocupação chave.  Todas outras responsabilidades comerciais são asseguradas pela responsabilidade econômicas da empresa, porque sem esta os outros tornam sem irrealizáveis.
Esta hierarquia é proposto e exigível para as modernas empresas que devem sentir-ser responsabilizadas pelas comunidades onde operam, isso exige transparência, justiça, acoutability. Todos esses anseios se resume na Corporate Governance que exige  uma performance financeira transparente, na forma como os diretores são eleitos e  funcionários selecionado (isso parece quase impossível em diverso sectores de actividade da sociedade moçambicana minada pelos tráfico de influencias, nepotismo e outros males que ferem os princípios da boa gestão[20])
A questão Resposanbilidade Social esta em alta e desafias a instituições porque exigem uma boa gestão, e nesse contesto temos vistos algumas empresas que trabalham nesse sentido para verificar a observância destas resposanbilidade e  é com base delas que são premiadas. Não sei se a empresa moçambicana KPMG e Ernest & Young observam estes critério, mas internacionalmente para os estudiosos da ética e negócios, são esses os exigido, divergindo nas explicações e exemplos.
Alias tenho visto algumas instituições privadas, órgão de comunicação social (TV e Jornais elegem suas figuras do ano e empresas do ano) podem naturalemente acrescentar alguns, mas o critério bases exigíveis são os apresentados.
Entre outros princípios básicos apontam-se: Cuidar do meio ambiente, ter em conta os desejos dos consumidores, produzir produtos de qualidade acessível, promover a cultura, apoiar as comunidades, levar em conta os valores dos Colaboradores (Shareholder Value)
Portanto insiste-se em ética empresarial por causa da reputação e manutenção do brand da empresa. A fraca reputação mata o interesse dos investidores, afecta a credibilidade da empresa nos círculos políticos.
Se a empresa é ética as pessoas (comunidade) estão satisfeitas e os funcionários também, não há tempo em pensar em margens de manobra para surrupiar as coisas e muito menos se preocupam em investir nas publicidades.

CONCLUSÕES 


Ao chegar nesse ponto temos plena consciência que nem tudo foi dito, sabemos também que é o assunto é deveras apaixonante.
Responsabilidade Social é um valor que se impõe exige-se no mundo das relações trabalhistas e econômicas é uma exigência que a ética faz ao mundo do desenvolvimento. Não só isso como também é um valor e um desafio num contexto em que os lucros parece ser a palavra de ordem, onde como diz a gíria popular enquanto tu e a comunidade sobes no andaime  os stockholder sobem na vida.
Terminamos com alegre esperança de termos lançado sementes de ética sobre o mundo da economia, e que como diz Paulo VI em sua encíclica Populrum Progressio o imperialismo mundial do dinheiro não pode se impôr embora seja uma tentação permanente, num contexto em que o Pais encontra-se conhecendo momentos de desenvolvimento acelerado, onde as instituições e gerentes prosperam diante da miséria de suas comunidades.  A ética exige-se e ela paga a longo prazo!

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·         http://amrjournal.blogspot.com. Acessado no dia 26 de Julho de 2013.
·         http://www.google.co.mz . Acessado no dia 26 de Julho de 2013
·         www. economist.com. Acessado no dia 29 de Julho de 2013
·         http://www.kpmg.com/MZ. Acessado no dia 29 de Julho de 2013


ANEXOS

Figura Nr. 1: Piramide da hierarquia da Resposanbilidade Social segundo Carrol

Fonte: http://amrjournal.blogspot.com. Extraído no dia 26 de Julho de 2013


Tabela nr. 1:Vários exemplos de definição de Resposanbilidade Social segundo Crane, Matten & Spence)
            Fonte: http://amrjournal.blogspot.com. Extraído no dia 26 de Julho de 2013


Figura Nr. 2: Abordagem tripla da Responsabilidade Social (Triple botton Line)
Fonte: http://www.google.co.mz . Extraído no dia 26 de Julho de 2013


[1] NOTAS
Notas das aulas de Ética e Economia II, USTM, Agosto de 2012. Mestre Morreira.
[2] Conferir o Anexo nr. 01 as varias definições que se dão a Responsabilidade Social.
[3] Org. LEISINGER, Klauss, Ética Empresarial: Resposanbilidade global  gerenciamento Moderno, p. 109.
[4] Cfr. Idem. p. 108ss.
[5] VALLS, Álvaro L. M., O Que é Ética, Editora Coleção Primeiros Passos, 1994, Editora Brasiliense. p. 7.
[6] Cfr. Comunicação de Deontologia Profissional no ISMMA, 05.07.2013. Grupo de professores.
[7] Expoente pesquisador em matéria de Responsabilidade Rocial (Corporate Social Responsibility), professor emérito da na Terry College of Business, Universitade de Georgia, Athens, GA, USA. Notas pessoais das aulas.
[8] Raymond C. Baumhart, S.J., foi 31ª  presidente da Loyola University Chicago em 1970. Referencia obrigatória nesta área.
[9] Cfr. no fim do trabalho.O anexos nr. 2 o modelo de A. Carrol.
[10] Existem duas posições antagônicas sobre o assunto
[11] Expoente pesquisador desta matéria e defensor acérrimo da tese Segundo a qual a responsabilidade primaria das empresas é lucros independentes dos meios, contanto que faça um jogo limpo e cumpra as regras do mercado. Também Miltom Freedman foi um dos mais destacados economistas do século XX e um dos mais influentes teóricos do liberalismo econômico.
[12] Andrew Carnegie foi um empresário e filantropo estadunidense nascido na Escócia. Fundador da Universidade Carnegie Mellon. Pôs em pratica esse princípios e escreveu um interessante livro intitulado o Evangelho da Riqueza.
[13] Cfr. Ficha nr. 2 da aula de Ética e Economia II: Quarto Capitulo, Responsabilidade Social e Ética,  p. 73.
[14] Conferir na ficha a idéia de Keith Davis, as reações da Procter & Camble, assim como os estudo feitos pela revista Fortune sobre Procter & Camble, Johnson & Johnson, Eastman Kodak (1988) e a mesma revista em 1991 fez o mesmo estudo para perceber pela sociedade qual das  instituições era mais admirada. ver a Ficha nr. 2 da aula de Ética e Economia II: Quarto Capítulo, Responsabilidade Social e Ética,  p. 73.
[15] Em moral as fontes de moralidade na acção de um indivíduo são objecto, meio e circunstâncias. E os critérios para imputabilidade da acção  ou seja os critérios para a responsabilidade do acto são Racionalidade (saber), Vontade (querer), Liberdade (decisão).  Os estudiosos da Moral Empresarial apontam os mesmos critérios para avaliar a moralidade intituicional, uma vez que este é composto de pessoas, e as pessoas são do reino da moralidade (os humanos o são morais ou imorais). Cabendo apenas aos animais o reino da amoralidade (não podem ser avaliados moralmente). Portanto são esses argumentos que se apontam para avaliar a moralidade empresarial. (cfr. Revista Broteria: Cristianismo e Cultura: Ética Empresarial)
[16] Org. LEISINGER, Klauss, Op. Cit. p. 122.
[17] A frase “Os três níveis de abordagem ou triple botton line” foi pela primeira vez usado por John Elkington em 1994, o fundador da consultaria Britânica chamada SustainAbility. O seu argumento era que as companhias deviam se preucupar em três níveis distintos: Lucro, Pessoas e Planeta (Triple Bottom Line: Profit, People and Planet). Triple Bottom Line significa que a gestão do negócio considera não somente questões econômicas, mas também sociais e de meio-ambiente. Mais ainda, os autores sugerem que o sucesso dos negócios ao longo prazo depende do que chamam “sweet spot”, ou seja, a área estratégica onde os interesses dos stakeholders (públicos de interesse: comunidade, governo, fornecedores, clientes, meio ambiente, entre outros) coincidem com os interesses da empresa.
[18] Cfr. Carroll,Archie B. The Pyramid of Corporate Social Responsibility: Toward the Moral Management of Organizational Stakeholders, Business Horizons, July-August 1991.
[19]Cfr. Carroll,Archie. Op. Cit.
[20] Cfr. MAZULA, B., Ética, Educação e Criação de Riqueza: uma reflexão epistemológica,  2ª Ed.